sábado, 17 de março de 2012

Musicoterapia Vibroacústica




Hoje falaremos um pouco da musicoterapia vibroacústica, sua aplicação, efeitos, benefícios para a saúde humana  e também suas contra indicações.  

Os textos a seguir foram retirados de trabalhos do musicoterapeuta e maior referência no Brasil da musicoterapia vibroacústica Roger Carrer. 

Roger é músico, graduado em Musicoterapia pela Faculdade Paulista de Artes (SP - 2007), técnico em áudio pelo CDA, Conservatório Souza Lima (2003 - SP). Foi professor de Psicoacústica na Faculdade Paulista de Artes (SP - 2008), coordenador de musicoterapia do PEPA - Projeto Especial para Adolescentes e Adultos (2006-2010 - SP). Possui vários trabalhos publicados sobre  musicoterapia vibroacústica em eventos nacionais e internacionais.

Música e Vibrações
A música e as vibrações sonoras têm grande influência no ser humano, tanto do ponto de vista físico, por meio das ondas sonoras de baixa freqüência que penetram no corpo através da pele, quanto relativamente aos efeitos psíquicos provocados pelo repertório musical e pelas vibrações sonoras selecionadas para a aplicação das práticas musicoterapêuticas. 

A Terapia Vibroacústica e Musicoterapia

As primeiras pesquisas conhecidas e publicadas sobre a aplicação da terapia vibroacústica somada à música como método terapêutico foram realizadas em 1980 na Noruega. O método ficou conhecido como ‘banho musical’ e ‘massagem de sons de baixa freqüência’ (SKILLE, 1982 in: WIGRAM, 2007). Neste processo o corpo recebe um banho de música e vibração sonora. Durante os anos de 1981 e 1982 foram construídas e distribuídas várias unidades vibroacústicas para testes na Noruega.

Para Skille (1982), terapia vibroacústica é a “utilização de ondas sinusoidais, ondas de baixa freqüência e ondas de pressão sonora combinadas com música para uso terapêutico” .

A musicoterapia vibroacústica une ondas sonoras puras de baixa frequência e música, devidamente aplicadas por um musicoterapeuta através de uma “cadeira vibroacústica”

Efeitos da Terapia Vibroacústica

  • Efeitos relaxantes e espasmolíticos (redutores de espasmos);
  • Aumento da circulação sangüínea corporal;
  • Efeitos positivos no sistema vegetativo.


Aplicações
  • Dores abdominais
  • Ansiedade
  • Afasia (terapia vibroacústica combinada com fonoaudiologia)
  • Asma
  • Autismo (promove maior aproximação e contato corporal)
  • Dores nas costas
  • Pressão arterial
  • Insônia
  • Espasticidade (presente em diversas patologias)
  • Fibromialgia
  •  Fibrose cística
  • Cólicas Menstruais e Tensão pré-menstrual
  • Esclerose Múltipla (redução da rigidez)
  •  Parkinson (autonomia e memória)
  • Síndrome de Rett (redução na hiperventilação e tensão)
  •  Dores crônicas e reumáticas
  •  Depressão e Stress

Contra Indicações
  •  condição de inflamação aguda 
  • psicose
  • gravidez
  • hemorragia ou sangramento agudo
  • trombose
  • hipertensão
  • presença de marca-passo



Se quiser conhecer mais a musicoterapia vibroacústica, uma boa oportunidade para quem mora em São Paulo é a oficina que será ministrada pelo Roger Carrer no dia 14 de abril no espaço Essência Terapêutica: Av. Nova Independência, nº 651 , Brooklin Novo, SP.

Inscrições pelos telefones (11) 2825.9306 / (11) 9868.4891
e-mail: marceloperestrelo@hotmail.com
com Marcelo Perestrelo.
Valor R$ 80,00





Para saber mais acesse RogerCarrer.com , e tenha acesso aos  artigos completos. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Vamos Publicar?



A postagem de hoje faz um chamado aos musicoterapeutas brasileiros para escrever!

Duas revistas com conteúdo específico da musicoterapia estão com chamadas para submissões abertas: A Revista do NEPIM - Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, que receberá até o dia 30 de abril de 2012, artigos para o volume 03, com lançamento em julho de 2012; e a nossa já conhecida   Revista Brasileira de Musicoterapia em seu décimo segundo volume, com prazo para o envio de trabalhos até15 de abril de 2012.

Nossa profissão está ganhando espaço e reconhecimento, e isso se deve ao trabalho sério dos vários profissionais musicoterapeutas que batalham, não apenas no trabalho clínico, atendendo seus clientes/pacientes com qualidade, mas também produzindo material bibliográfico fundamente nossa prática.

Por que publicar?


Alguns motivos para publicar um artigo:

  • Disseminar nosso trabalho
  • Provocar a discussão do nosso trabalho com os pares;
  • Progredir na carreira acadêmica/profissional;
  • Produzir material que fundamente nossa prática;
  • Publish or Perish! ( Publique ou Pereça!)
Além disso, quando escrevemos um artigo, somos levados a ler e pesquisar, aprofundando-nos mais no assunto escolhido, e isso com certeza nos torna profissionais melhores.

Lembramos que a Revista Brasileira de Musicoterapia neste início de ano, foi avaliada pelo sistema WEBQUALIS- CAPES e incluída na lista da área de Artes-Música com classificação B4, ou seja, esta é a primeira revista de Musicoterapia qualizada no país, o que representa muito para a qualidade das pesquisas na área.

O que isto significa?

Qualis é o conjunto de procedimentos utilizados pela CAPES  (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que confere uma classificação qualitativa a cada um dos periódicos. Quanto mais bem avaliado um determinado periódico, o artigo nele publicado tende a ser mais bem recepcionado pela comunidade acadêmica. 
A classificação de periódicos é realizada pelas áreas de avaliação e passa por processo anual de atualização. Esses veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade - A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C - com peso zero.

Então, vamos publicar?

  • Revista do NEPIM - Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia 
Acesse aqui as normas de submissão e demais informações.


  • 12ª Revista Brasileira de Musicoterapia 
Acesse aqui as normas de submissão e demais informações.




Bom trabalho!




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